são 233h45 e estou em viagem para Gaia. através do vidro vejo um tempo seco e ao mesmo tempo abafado. pego no telemóvel constantemente a espera de uma mensagem tua que nunca chega. uma resposta a qual eu disse: será que me amas de verdade? será que não me vais magoar? já sei que a tua resposta vai ser seca e arrogante.
o carro parou no sinal vermelho, o meu coração bateu mais rápido e a vibração do meu telemóvel surpreendeu-me. abri a mensagem e dizia: não desistirei amor.
fiquei sem reacção mas disse-te um amo-te e adormeci encostada ao vidro que agora transportava para o interior um frio e uma escuridão imensa.
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